sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estreia brasileira

O jogo do Brasil contra a Coreia do Norte foi morno, apesar dos gols brasileiros terem sidos bastante interessentes.
O primeiro, do lateral direito Maicon, foi, ao mesmo tempo, muito bonito e inusitado. Belíssimo chute, ainda que eu tenha dúvidas se foi realmente aquela a intenção dele. Já o segundo, do meia Elano, nasceu de uma linda enfiada de Robinho, que, diga-se, foi um dos melhores em campo. Nada de extraordinário, todavia, Robinho foi quem mais buscou o jogo e criou oportunidades, mostrando muita vontade.
Como já disse antes da Copa começar, não sou fã do Robinho. Entendo ser um jogador de grande qualidade, porém mascarado, o que não me faz acreditar nesta história de ser o diferencial da seleção brasileira e, muito menos, no grande nome da Copa. Mas o gostoso do futebol é isso, a irracionalidade, o imprevisível.
Pelo que mostrou no primeiro jogo, é possível que Robinho faça uma grande Copa e, ao longo dela, veremos se até que enfim o eterno menimo mimado de São Vicente finalmente amadureceu.
Ser o grande nome do campeonato? Difícil, Messi é que dá pinta de receber tal honraria, entretanto, Robinho tem capacidade e pode queimar minha língua, ou melhor, meu pensamento, ainda incrédulo quanto a isto.
Quanto a seleção brasileira, apesar de jogar contra uma equipe fraquíssima e não apresentar um futebol vistoso, não me surpreendeu. Depois 4 anos da era Dunga, não há nenhuma surpresa na forma que nossa seleção jogou, ou seja, é este estilo de jogo que podemos esperar nesta Copa. Futebol burocrático, pouco vistoso e de resultado.
Nada além disso.

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