sábado, 26 de junho de 2010

Que venham os jogos eliminatórios

Não há muito o que falar sobre o jogo do Brasil versus Portugal. Joguinho oxo que só! Há, porém, duas constatações interessantes a serem feitas.
A primeira é que os reservas da seleção brasileira, com raras exceções, são fracos. Não conseguem manter o nível da equipe titular que, convenhamos, já não é nenhuma maravilha.
O segundo é que os jogos de mata-mata são muito bem-vindos. Com o Brasil desfalcado, também por já estar classificado, já que o Robinho, por exemplo, foi poupado, e Portugal louco para garantir ao menos o empate que lhe garantia a classificação, não poderia se esperar algo muito diferente do que se viu.
Fosse o jogo eliminatório, aposto que as mesmas formações que entraram em campo fariam uma partida bem mais interesante.
Por isso, que venham logo as oitavas, quartas, semi e finais, urgente.
Ah, e que o Brasil não precise depender de seus reservas. Senão, será osso duro de roer!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Itália e França eliminadas, ainda bem

Não tenho nada contra grandes seleções, pelo contrário. Quando aliam tradição e futebol de qualidade, como a Argentina e, sobretudo, Messi, são um bálsamo aos amantes do bom futebol.
Ocorre que França e Itália apresentaram nesta Copa um futebolzinho de 5º categoria. Por isso mesmo foram embora tarde da competição.

Copa na Band, um show de horror!!!

Assisti ao jogo do Brasil versus a Costa do Marfim na Band.
Nossa, que transmissão horrível!
Não pela qualidade da imagem, que é a mesma para todas as emissoras, mas pela péssima qualidade de seus profissionais.
Luciano do Valle é disparado o pior deles. Dentre os profissionais da emissora, frise-se, pois em termos de locutor, a parada é dura com o insuportável Galvão Bueno. Luciano do Valle mal sabia com quem o Brasil estava jogando. Disse, por diversas vezes, que o Brasil enfrentava a África do Sul. O que não é nenhuma novidade, visto que em todos os eventos que transmite fala bobagens em profusão.
E Neto, o comentarista? Igualmente um desastre. Só menor que o locutor perdido na África, se é que ele já se deu conta de onde está.
Sou corinthiano, e como tal, Neto é um dos meus grandes ídolos. Também penso ser uma boa pessoa, além de, para mim, entender de futebol. Todavia, fala muita bobagem pois:
1. fala coisas sem pensar, na emoção, sem qualquer racionalidade ou ponderação;
2. tem amizades e relacionamentos estreitos com pessoas de caráter abominável;
O resultado disso tudo é um comentarista ruim demais em todos os sentidos.
Sobre o jogo?
O Brasil jogou bem, muito bem!
E Kaká, mesmo longe de sua condição física ideal, mostrou por que é craque. Ainda que limitado pelos problemas físicos, foi decisivo! Imagina se estivesse na plenitude da forma física...
Luis Fabiano também merece mensão honrosa, e por dois motivos.
Jogou muito bem e mostrou o goleador que é e que o Brasil precisa.
Porém, fez um gol nitidamente irregular, ao tocar a mão na bola no mínimo uma vez, senão duas. O que não reduz sua bela atuação, mas me espanta pela leniência com o ílicito quando se trata de beneficiar o Brasil. Quando foi o Henry...
É o famoso jeitinho brasileiro, espírito de porco no último, argh!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Inglaterra decepcionante

A Inglaterra vem sendo o grande fiasco desta Copa.
Verdade que nenhuma seleção, inclusive as consideradas favoritas, têm jogado o fino da bola.
A Espanha, por exemplo, considerada grande favorita, foi a que teve o pior resultado, ao perder para a Suiça na estreia.
No entanto, dentre as principais seleções, nenhuma apresentou futebol tão horroroso quanto o English Team. No jogo contra a Argélia, a Inglaterra foi risível!

Só uma curiosidade

De fato, jogar contra equipes extremamente fechadas, com 10, 11 jogadores na defesa, não é das tarefas mais fáceis.
Todavia, muito pior é enfrentar grandes equipes, de reconhecida qualidade técnica.
Mas, se levarmos em conta nossos representantes na África do Sul, é capaz de acreditarmos que a Coreia do Norte, a Argélia e que tais são mais perigosos que Holanda, Argentina, Alemanha...
Não são, e provavelmente nunca serão!

Estreia brasileira

O jogo do Brasil contra a Coreia do Norte foi morno, apesar dos gols brasileiros terem sidos bastante interessentes.
O primeiro, do lateral direito Maicon, foi, ao mesmo tempo, muito bonito e inusitado. Belíssimo chute, ainda que eu tenha dúvidas se foi realmente aquela a intenção dele. Já o segundo, do meia Elano, nasceu de uma linda enfiada de Robinho, que, diga-se, foi um dos melhores em campo. Nada de extraordinário, todavia, Robinho foi quem mais buscou o jogo e criou oportunidades, mostrando muita vontade.
Como já disse antes da Copa começar, não sou fã do Robinho. Entendo ser um jogador de grande qualidade, porém mascarado, o que não me faz acreditar nesta história de ser o diferencial da seleção brasileira e, muito menos, no grande nome da Copa. Mas o gostoso do futebol é isso, a irracionalidade, o imprevisível.
Pelo que mostrou no primeiro jogo, é possível que Robinho faça uma grande Copa e, ao longo dela, veremos se até que enfim o eterno menimo mimado de São Vicente finalmente amadureceu.
Ser o grande nome do campeonato? Difícil, Messi é que dá pinta de receber tal honraria, entretanto, Robinho tem capacidade e pode queimar minha língua, ou melhor, meu pensamento, ainda incrédulo quanto a isto.
Quanto a seleção brasileira, apesar de jogar contra uma equipe fraquíssima e não apresentar um futebol vistoso, não me surpreendeu. Depois 4 anos da era Dunga, não há nenhuma surpresa na forma que nossa seleção jogou, ou seja, é este estilo de jogo que podemos esperar nesta Copa. Futebol burocrático, pouco vistoso e de resultado.
Nada além disso.

domingo, 13 de junho de 2010

Alemanha, a surpresa da Copa até o momento

A Alemanha surpreendeu em sua estreia contra a Austrália. Não pela tradição, grandiosa em Copas do Mundo, mas pelo futebol prazeroso de se ver, algo raro nas seleções germânicas. Apesar da equipe australiana ser, a meu ver, fraquinha, a Alemanha fez a melhor partida da Copa até o presente momento.
E se Holanda, Brasil e Espanha ainda não estrearam, a Argentina já o fez, e apesar de jogar bem, não mostrou um futebol tão promissor, com exceção de Messi, craque da melhor qualidade, quanto esta jovem Alemanha. Os alemães mostraram um futebol rápido, objetivo e eficaz, condizente com a média de idade da equipe, a menor entre todas as participantes do torneio.
A Alemanha, como sempre, dará trabalho nesta Copa, diferentemente do que previ antes do pontapé inicial da competição africana.
Já a Argentina de Messi, se será campeã, não tenho a mínima ideia, mas que o craque do Barcelona embelezará o torneio, disso não tenho a menor dúvida. Joga muito!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Equívoco do Dunga

Na entrevista coletiva desta quinta-feira, em Joanesburgo, Dunga e Jorginho, seu auxiliar técnico, reclamaram bastante da imprensa brasileira, dizendo que havia um exército deles torcendo contra a seleção brasileiro.
Erro crasso comandante!
A imprensa não esta lá para torcer, seja a favor ou contra, mas sim para informar, sempre.

Erros e acertos do Dunga

Os trabalhos da seleção brasileira em solo africano têm sido intensos e, se o acesso a entrevistas tem sido restrito, os jornalistas têm tido ampla disponibilidade de acompanhar os treinos da nossa seleção.
Diante disso, tem se visto treinos bastante proveitosos. Segundo o mestre Tostão, dono da melhor coluna sobre futebol entre todos os cronistas esportivos, na Folha de S.Paulo, há muito tempo a seleção não fazia treinos simulando situações reais de jogo.
Como exemplo, em um desses treinos, experimentou-se situações em que o adversário atua bastante recuado, diminui os espaços e, assim, se previne contra a principal característica desta equipe, o contra-ataque.
Uma das boas soluções testada por Dunga foi a marcação pressão desde o campo de defesa do adversário, ótima tática contra equipes retranqueiras. O único problema desta forma de atuar é que devido ao grande esforço físico empenhado, dificilmente uma equipe consegue manter este tipo de marcação por 90 minutos.
Mas o importante é que foi treinado este tipo de situação, muito útil contra equipes que pouco se expoem, situação que o Brasil fatalmente encontrará na Copa.
Ainda segundo Tostão, em 2006, por exemplo, só se via treinos em campo reduzido, sem grande ensinamentos ou variações táticas.
Sendo assim, ponto para o Dunga.
Por outro lado, Tostão e PVC relatam a considerável dificuldade que os volantes brasileiros, Gilberto Silva e Felipe Melo, têm na saída de bola. O primeiro é lento e não prima pela qualidade no passe, enquanto que o segundo, apesar de mais rápido, também deixa a desejar no quesito técnico.
Para uma equipe que tem no contra-ataque uma arma mortal, esta lentidão na saída de bola do campo defensivo é péssima. Responsabilidade do Dunga, já que as deficiências dos nossos volantes são amplamente conhecidas, e há tempos. Além disso, registre-se que melhores opções para esta posição haviam, todavia, por aqui foram deixadas.