segunda-feira, 5 de julho de 2010

Adeus, Brasil

A despedida da seleção brasileira da Copa da África não me surpreendeu tanto assim. O Brasil jogou bem no primeiro tempo, é verdade. Todavia, mesmo na primeira etapa, não mostrou um futebol empolgante, salvo raras exceções. Já no segundo tempo...
Bem, no segundo tempo o Brasil simplesmente não apareceu para jogar.
O fato é que não me surpreendi tanto assim com a desclassificação brasileira - para mim o Brasil era o favorito frente a Holanda, boa seleção que, porém, apesar dos ótimos resultados (única seleção com 100% de aproveitamento na Copa), não tem apresentado um futebol inquestionável - pois o histórico da "2º Era Dunga" mostra que nossa seleção nunca primou por um futebol tentador, empolgante, apesar de eficiente.
Paradoxal então que uma equipe altamente eficiente não seja considerada ampla favorita e que sua eliminação não representa uma enorme suspresa? Talvez, no entanto, em um jogo só, contra uma seleção de qualidade semelhante, tudo é possível. Ainda mais com um técnico descompensado, que nitidamente contribuiu para que a equipe surtasse dentro de campo.
Vale lembrar que no primeiro tempo, quando o Brasil já ganhava por 1X0 sem ser ameaçado pelo selecionado holandês, mister Dunga já se encontrava ensandecido à beira do gramado.
Não por acaso, deu no que deu. Felipe Melo expulso, Robinho endoidecido, time entregue...
E assim se foi mais uma Copa do Mundo.
Que, aliás, não nos esqueçamos. Se, para nós brasileiros, não é só um jogo de futebol, também não é muito mais que isso.
Que esta energia despejada pelo povo na brasileiro na Copa se reverta para algo ainda mais importante para o o futuro de nosso país, as eleições 2010.

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